Brasília, 29/07/2023 - A diversão em praias, rios e piscinas pode se tornar fatal, alerta a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), que revela que os afogamentos são responsáveis por 5,7 mil mortes anualmente no Brasil. A imprudência dos banhistas é apontada como a principal causa dessas tragédias, conforme relatado pelo Corpo de Bombeiros do Amazonas, que lida com cerca de 35 a 40 ocorrências de afogamentos por ano.
Para evitar tais acidentes, o bombeiro salva-vidas de Manaus, Cabo Guaracy, destaca algumas medidas essenciais. Ele enfatiza a importância de manter-se dentro das áreas de segurança, não misturar bebidas alcoólicas com água e obedecer às placas de sinalização. A prevenção é vista como o melhor caminho para evitar ocorrências trágicas.
Banhistas também compartilham suas experiências e precauções. A frequentadora Cilene da Silva relata que não se aventura nas áreas mais profundas e toma cuidados redobrados. Já a professora Cristina Leite enfatiza a necessidade de respeitar as instruções de segurança e defende a importância de placas de advertência para manter todos atentos e proteger as crianças.
Diante da possibilidade de não haver salva-vidas profissionais em todos os locais, Cabo Guaracy orienta os banhistas sobre procedimentos para o caso de um afogamento. Ele recomenda a procura por meios de flutuação, como garrafas pet, boias ou macarrões de piscina, que possam auxiliar a vítima em perigo. O cuidado é essencial, mas não impede que as famílias desfrutem de momentos de diversão e lazer à beira d'água, desde que estejam sempre atentas à segurança.