Washington, D.C. - Em uma decisão histórica, a Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou por unanimidade uma resolução nesta quinta-feira, pedindo a restauração da democracia na Nicarágua. O Brasil foi um dos signatários do documento, ao lado de outros países da região.
A resolução vem em resposta à crescente preocupação internacional com a situação política e os direitos humanos na Nicarágua. Nos últimos anos, o governo do presidente Daniel Ortega tem sido alvo de críticas pela repressão a opositores políticos, a censura à imprensa e a restrição das liberdades civis.
A proposta de resolução foi apresentada por vários países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Canadá, México e Argentina, e recebeu amplo apoio dos membros da OEA. O documento destaca a necessidade urgente de respeito aos direitos humanos, liberdades fundamentais e o restabelecimento da ordem democrática na Nicarágua.
O embaixador brasileiro na OEA, em seu discurso durante a sessão, enfatizou a importância de garantir a participação justa e livre do povo nicaraguense no processo político, bem como o respeito aos princípios democráticos e ao Estado de Direito. Ele ressaltou a responsabilidade dos países membros em promover e defender os valores democráticos na região.
A resolução pede ao governo nicaraguense que interrompa imediatamente a repressão contra manifestantes, liberte prisioneiros políticos e respeite a liberdade de expressão e imprensa. Além disso, insta a realização de eleições justas, transparentes e inclusivas, com a participação plena da oposição política e observadores internacionais.
A aprovação da resolução pela OEA é um sinal claro de que a comunidade internacional está atenta à situação na Nicarágua e pronta para agir em defesa dos princípios democráticos. O Brasil, como signatário da resolução, reafirma seu compromisso com a promoção e proteção da democracia na América Latina.
Os próximos passos envolvem o acompanhamento e a implementação das medidas propostas pela OEA. A pressão internacional e a solidariedade regional são fundamentais para que a Nicarágua possa restabelecer a democracia e garantir a proteção dos direitos humanos de seu povo.
Enquanto a situação na Nicarágua continua a ser monitorada de perto, espera-se que a resolução da OEA seja um primeiro passo importante na busca por uma transição pacífica, justa e democrática no país.