Aras é contra delação de Cid

Acordo é homologado pelo STF enquanto Mauro Cid enfrenta acusações de fraude em cartões de vacinação e desvio de presentes em viagens oficiais do governo

Por Redação Eixos Notícias em 09/09/2023 às 22:15:09


No dia 9 de setembro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou o acordo de colaboração premiada N° 3490843/2023 2023.0070312- CGCINT/DIP/PF, firmado entre o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e a Polícia Federal. Esse acordo teve como ponto de partida as investigações conduzidas no inquérito das milícias digitais que tramita no STF.

O tenente-coronel Mauro Cid também teve a prisão preventiva revogada, Cid se encontrava detido desde maio, sob suspeita de envolvimento em uma suposta fraude relacionada a cartões de vacinação contra a Covid-19, incluindo o do próprio presidente Bolsonaro. Sua situação se complicou ainda mais com a operação deflagrada pela Polícia Federal para investigar o desvio de presentes recebidos em viagens oficiais pelo governo do ex-capitão. Além disso, a suposta conspiração golpista de 2022 também contribuiu para encurralar o militar no âmbito do Poder Judiciário.

O acordo de colaboração premiada foi homologado pelo Ministro do STF, Alexandre de Moraes, após análise criteriosa que considerou a regularidade, legalidade, adequação dos benefícios pactuados e dos resultados da colaboração, bem como a voluntariedade da manifestação de vontade de Mauro Cid.

No entanto, o procurador-geral da República, Augusto Aras, expressou críticas ao acordo de delação premiada, lançando dúvidas sobre sua validade e pertinência no âmbito da Polícia Federal. O desenrolar desse caso promete continuar a atrair a atenção do público e da imprensa, à medida que detalhes adicionais sobre as revelações de Mauro Cid virem à tona e as investigações avançarem.


Leia a íntegra da revogação da prisão preventiva.

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