Hoje, a poesia brasileira se despede de Antônio Cícero Correia Lima, uma das mais brilhantes vozes do nosso tempo, membro da Academia Brasileira de Letras, cuja obra transcende gerações. A morte de Antônio Cícero em 23 de outubro de 2024 marca um vazio imenso na cultura nacional. Sua poesia, profundamente filosófica, lírica e atemporal, iluminou temas universais e humanos com uma clareza rara, levando os leitores a refletirem sobre a existência, o tempo e a própria essência da vida.
Cícero era muito mais que poeta; era pensador, ensaísta, compositor, capaz de transformar palavras em melodias de alma. Ele nos ensinou a olhar o mundo com uma sensibilidade única, transformando o cotidiano em arte sublime. Sua ausência empobrece não só a poesia, mas a nossa capacidade de enxergar a beleza nas coisas simples e complexas.
Deixa-nos o legado de uma obra monumental, rica em profundidade e nuances, onde o pensamento filosófico e a emoção coexistem em harmonia. Seu trabalho continuará a ecoar na memória da literatura brasileira, inspirando futuras gerações a seguirem os passos de quem acreditava na palavra como força transformadora.
Hoje, a poesia brasileira chora, mas ao mesmo tempo agradece por ter sido agraciada com o dom de sua presença, suas reflexões e seus versos que, sem dúvida, continuarão vivos em cada página, em cada verso e em cada coração tocado por sua arte.