Indiscutivelmente, no cancioneiro brasileiro, o forró representa o mais genuíno estilo musical brasileiro. Nesta semana, o cantor Flavio José desabafou nas redes sociais, sua insatisfação, sobre a existência de outros gêneros musicais nos eventos das comemorações juninas na Bahia.
Obviamente, quem ouve forró não espera o momento Juninho para curtir a música; forró é um gênero musical, no qual, os brasileiros tem predileção particular, devendo, a Luiz Gonzaga, o Rei do Baião a sua difusão em todo o país.
A publicação do EP de mima Diniz, soma-se a esse acervo de interpretações do gênero musical, para fazer frente a ausência de publicações do gênero forró genuíno. Nos palcos do São João da Bahia, não é de hoje já sofrer, uma grande invasão de outros gêneros.
Certamente, essa discussão não cessará, pois, os grandes produtores, os grandes empresários continuarão fazendo seus negócios sem importar-se com a opinião de músicos, cantores e apaixonados pelo forró.
Quanto ao lançamento da cantora baiana, Mima Diniz acaba de lançar o EP Forró das Antigas, contendo com canções históricas da festa junina brasileira, recheado de clássicos: da Romântica Volte Logo, a Flor do Mamulengo e Gemedeira / Sonhar / Me usa/ Frevo mulher / Toda sua e Adoro.
O trabalho está lançado em todas as plataformas digitais onde se junta aos álbuns Arraiá da Mima Diniz, e De Salvador para todo o Brasil.
Os álbuns podem ser ouvidos em todas as plataformas digitais.
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Caetano Barata: poeta, pedagogo, estudante de Direito, membro do conselho de Simões Filho de Promoção da Igualdade Racial, ativista cultural em Simões Filho.