Nesta quarta-feira, um trágico acidente de avião abalou a Rússia, levando à morte do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin. A queda da aeronave Embraer Legacy, que fazia a rota entre Moscou e São Petersburgo, ocorreu na região de Tver, ao norte da capital Moscou. A agência de notícias russa "Ria Novosti" confirmou a triste notícia, relatando que um total de onze vidas foram perdidas no acidente.
De acordo com informações preliminares do Ministério de Situações de Emergência da Rússia, o avião caiu resultando na morte de todas as dez pessoas a bordo, incluindo Yevgeny Prigozhin. A agência "Interfax" também divulgou a trágica contagem de vítimas.
A Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) anunciou que uma investigação foi iniciada para esclarecer as circunstâncias da queda do avião da Embraer na região de Tver. A confirmação da presença do líder do Grupo Wagner na lista de passageiros foi feita pela Rosaviatsiya, revelando que Yevgeny Prigozhin estava a bordo da aeronave.
As ramificações da tragédia estendem-se para além do acidente em si. Grupos de Telegram ligados ao Grupo Wagner relatam que Dmitry Utkin, o primeiro comandante da organização paramilitar, também estava no avião no momento da queda, como informado pela agência de notícias "Medusa". Yevgeny Prigozhin, fundador do Grupo Wagner e aliado de longa data de Putin, havia sido afastado após uma tentativa malsucedida de motim.
A história de Prigozhin e do Grupo Wagner é marcada por sua participação na tentativa de motim que visava questionar o comando militar russo e a condução da guerra pelo Kremlin, após a organização paramilitar sofrer um considerável número de baixas no conflito na Ucrânia. Com a morte de Prigozhin, a Rússia perde uma figura central na trajetória controversa do Grupo Wagner.